sexta-feira, janeiro 18, 2008

no pátio


Escoando-se em sombras, a viela desagua para um pátio interior de chão desnivelado e de paredes sujas. O pescoço de um cadeeiro antigo estica-se sob a janela fechada como que a tentar espreitar por entre os vidros gradeados e baços. Pelos muros distinguem-se as veias dos canos e as nódoas negras de tempo e de chuvas passadas.
No limiar do lanço das escadas esperas que alguém desça e aguardas protegendo-te da chuva miúda que se adivinha.

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