Percorres as paredes da cidade com o tacto dos olhos, esse sentido que se desenha por dentro, de uma só vez, tanto em sentimento de verdade como de irreal. Recorres então à intuição que te ensinou a imaginação e os sonhos, e pensas em remendos e trapos semeados pela urbe. Como se a cidade e os seus muros fossem velhas calças de ganga rotas ou casacos gastos e coçados. Ou ainda, como se as esquinas fossem a lombada de uma velha caderneta de cromos ou de um poeirento álbum de família que alguém, pela socapa da noite fosse remendando.
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
trapos e remendos
Percorres as paredes da cidade com o tacto dos olhos, esse sentido que se desenha por dentro, de uma só vez, tanto em sentimento de verdade como de irreal. Recorres então à intuição que te ensinou a imaginação e os sonhos, e pensas em remendos e trapos semeados pela urbe. Como se a cidade e os seus muros fossem velhas calças de ganga rotas ou casacos gastos e coçados. Ou ainda, como se as esquinas fossem a lombada de uma velha caderneta de cromos ou de um poeirento álbum de família que alguém, pela socapa da noite fosse remendando.
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