
Um pequeno lago de luzes trémulas tolda-me a vista como quando acordo de um sono pesado e a areia nebulada da manhã ainda se espreguiça nos olhos. Recordo a biblioteca de babel do Borges e os tomos, entalados em estantes, contendo todo o possível e todo o imaginário, todas as mentiras e a única verdade. As cadeiras alinhadas de nada me servem hoje. Prefiro baixar-me e prostrar-me como que para melhor escutar os livros mudos.
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